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Sexo casual no carnaval: a AIDS pode estar aguardando voce.

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45% dos brasileiros não usam preservativo com parceiros casuais

O resultado da pesquisa mostra que é preciso reforçar as campanhas  e adotar novas estratégias para combater estes renitentes maus costumes de não se proteger desta terrível doença que é a AIDS.

Os atuais comportamentos de risco para com a AIDS, adotados pelas novas gerações de brasileiros,  seja por desconhecimento , descaso ou minimização dos perigos, aumentou muito entre brasileiros.

Estudos e pesquisas encabeçadas pelo Ministério da Saúde identificaram e revelaram que nos últimos cinco anos, dobrou o número de pessoas com mais de dez parceiros sexuais durante a vida. O  maior perigo identificado e quando se cruza este dado com os dados  de que  permanece estável – e em patamares considerados baixos – o uso de preservativos com parceiros casuais.  Nos dados coletados no ano passado, 45% disseram não usar camisinha nesses casos.  ”Isso demonstra a necessidade da rápida adoção de outras estratégias. O uso de preservativos continua essencial, mas temos que potencializa-lo e associa-los  a outras ações”, afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Varias estratégias estarão sendo somadas. No flanco do atendimento hospitalar, a principal estratégia avaliada é a ampliação do acesso ao uso de antirretrovirais logo depois da relação de risco, a terapia pós exposição.  Considerada uma espécie de “pílula do dia seguinte”, a terapia é atualmente oferecida em centros de referência. A ideia é ofertar o esquema também nos atendimentos de urgência.

Se puder ser levada a efeito  rapidamente ” as pessoas não precisariam mais ter de aguardar o fim de semana passar  até a segunda-feira para ter acesso ao tratamento”, afirmou o diretor do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita.

“O esquema, para ser eficaz, tem de ser iniciado até 72 horas depois da exposição. Ter de esperar um fim de semana, em alguns casos, pode significar perder a chance de iniciar o tratamento eficaz”, completou. Ano passado 19.469 terapias pós-exposição foram realizadas no País.

Nos resultados da pesquisa apresentada nesta quarta-feira, 28, pelo Ministério da Saúde nest sua terceira edição, foram feitas com 12 mil entrevistas, realizadas ano passado, com  pessoas com idade entre 15 e 64 anos. Assim como em anos anteriores, a maioria das pessoas disse ter conhecimento de que o preservativo é melhor forma de combater a infecção pelo HIV. O porcentual, no entanto, apresentou uma queda, em relação a versões anteriores. Em 2004, 96,9% diziam concordar com essa afirmação. Ano passado, o porcentual foi de 94%.

O problema é que a realidade da prática é outra. Dos entrevistados ,apenas 55% disseram usar camisinha em todas relações sexuais com parceiros casuais. Quando a pergunta é feita sobre a última relação, o porcentual é maior, mas, mesmo assim, considerado insatisfatório: 67%. “Esse não é um problema exclusivo da aids”, disse o ministro. Ele citou como exemplo a dengue.

Vejam o caso da Dengue onde a população tem um alto nível de conhecimento sobre a forma de prevenir a doença.Mesmo assim  apesar disso, determinados comportamentos danosos e incentivadores da proliferação do Aeds não são mudados.

Na AIDS,a ênfase no uso de preservativo e a mensagem da necessidade de se fazer o testes, no entanto, permanece. Apresentada pelo ministro, a Campanha de Aids do Carnaval deste ano procura passar a mensagem de camisinha, realização de teste e o início precoce do uso do medicamento. Foi feito um filme para campanha, que será exibido tanto para público em geral quanto em ambientes voltados para grupos considerados de maior vulnerabilidade para doença. A referência a esses grupos, no entanto, é muito discreta. Nos trinta segundos de duração, apenas três são usados para exibir imagens de jovens gays e travestis.

 


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